Latinautas

Projeto da America para as Americas, uma viagem em busca da identidade, e todas as formas de resistencia e revolucao da sociedade latina

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Dia 19/12/06 – Massaya

Massaya - 19/12/06

Agora já estavamos nos sentindo em casa, nos acordamos muito tarde, lavamos roupa, tomamos café e Guadalupe nos disse que era aniversário do Gerardo e que iria fazer uma festa surpresa. Logo pensamos que poderiamos fazer docinhos, mas com o tempo que tinhamos era impossivel, Guadalupe conseguiu enrrolar mais um pouco Gerardo, enquanto isso corremos nos preparar para aproximadamente 40 pessoas. Almoçamos com ele e na parte da tarde tinha que ir a Massaya para buscar algumas peças para sua Ferreteria, muito querido nos levou junto para conhecer a cidade. Massaya uma cidade muito bonita com imensos mercados de artesania. Ganhamos muitos presentes do próprio aniversariante e nós fingindo que não sabiamos de nada, pois tinhamos que levá-lo para casa depois das seis horas. Quando voltamos foi aquela surpresa. Todos disseram que gostaram do docinho, ufa.

Dia 18/12/06 – Jinotepe

Jinotepe - 18/12/06

Combinamos com Régis de irmos a uma instituição para conseguirmos alguns filmes sobre a história da Nicaragua e imagens que possam ilustrar nosso trabalho. Vimos a mansão do amigo Daniel Ortega, o antigo quartel de Somoza, e muitos outros lugares de Managua. Antes de irmos, entrevistamos Régis, pois desde de menino esta muito ligado a resistência do povo nicaraguense, e que mais tarde se juntou a Frente Sandinista.
Tivemos que seguir viagem com destino a Jinotepe, uma pequena cidade, de aproximadamente 40 mil habitantes. Ali nos encontrariamos com Gerardo, um nicaraguense, brasileiro, mineiro arretado, morou em Minas Gerais por 20 anos. Gerardo, sua esposa Guadalupe e seu filhinho Fernando abriram as portas de sua casa com muito carinho. A noite fomos todos comer uma comida típica da Nicaragua.

Dia 17/12/06 – Managua

Managua - 17/12/06

Um domingo em família. Passamos o dia com uma família nicaraguense, Régis e Adriana e suas filhas, Gabriela (5) e Antonela (1). Ele e Antonela nicaraguenses, Adriana, colombiana e Gabriela, a filha mais velha, brasileira. Os dois se conheceram no Brasil, em seus mestrados. O dia se resumiu em muita comida, muita bebida e muita festa. Assistimos muito sobre a história da Revolução da Nicaragua, eleições, fraudes e situaçãoa atual.

Dia 16/12/06 – Managua

Managua - 16/12/06

Dia 16/12/06 – Managua

Managua - 16/12/06

Dia 15/12/06 – Managua

Managua - 15/12/06

Entrevista com Ernesto Cardenal, um escritor, escultor, sacerdote. Nos concedeu 6 minutos de seu tempo. Comentou sobre sua vida, sua relacao com a teologia da libertacao e sobre a revolucao na Nicaragua.

Dia 14/12/06 – Managua

Managua - 14/12/06

Entrevista com Sofia Montenegro, Diretora do Centro de Investigação de la Comunicação (CINCO). Comentou sobre o processo eleitoral na Nicaragua.

Dia 13/12/06 – Managua

Managua - 13/12/06

Fomos até a UNAM, conversamos com integrantes do movimento estudantil. Nos contaram várias histórias de resistência, vários fatos e conflitos que estavam presentes. Além de nos situarem sobre o ensino e seus problemas na Nicaragua.

Dia 12/12/06 – Managua

Managua - 12/12/06

Mais uma fronteira, mais uma loucura. Um tumulto em cima do carro, todos queriam algo de qualquer forma. Demos doces, sanduiches e bolachas para alguns porque não tinhamos para todos. Escolhemos um jovem para nos ajudar com a fronteira. A mesma história de sempre, pagamos nossas entredas, a do carro e a propina exigida pelos servidores da fronteira.
Chegar em Managua, outra loucura, nessa cidade é raro rua com nome, casa ou qualquer outra espécie com número. Com a maior paciência tinhamos colecionar informações e decidir para onde iriamos. Depois de muitas voltas, conseguimos. Onde queriamos ir era: Rotonda Larreynada (ninguém sabia onde era, pois é conhecida como a rotatória da Virgem), duas quadras abaixo e duas quadras ao sul. Incrível. Nos instalamos, fomos atras dos nossos contatos e já conseguimos marcar entrevistas e tudo tava dando certo.

Dias 09, 10 e 11/12/06 – Tegucigalpa

Tegucigalpa - 09, 10 e 11/12/06

Chegamos na capital pela noite. Totalmente perdidos com uma meia direção. Tivemos sorte. Paramos em um posto de gasolina e um homem muito simpático nos guiou até nosso destino.
Ficamos na cidade por três noites. Tivemos que ficar ali pois a Milena e o Pedro tinham que tomar as vacinas necessárias para entrar na América do Sul. Conseguimos e no dia seguinte partimos para Nicaragua.

Dia 07 e 08/12/06 – Honduras – Copan Ruinas

Coopan Ruinas - 07 e 08/12/06

Enfim, conseguimos entrar em Honduras, depois de pagarmos e regularizarmos tudo. Ali ficamos sabendo que nao poderiamos ir até a capital, pois as estradas de acesso estavam tomadas por uma manifestação de campesinos reivindicando pólvora para festas de final de ano, pois o governo proibiu apos varios acidentes.
Nos instalamos em uma cidadela muito bonita e super turistica. Copan Ruinas, famosa por ter as pirâmides maias e varias outras construções dessa civilização. Permanecemos por la dois dias, nos comunicando com parentes e fazendo pesquisas sobre as regiões que iriamos visitar. Seguimos viagem após serem liberadas as estradas sentido à capital.

Dia 06/12/06 – Zacapa

Zacapa - 06/12/06

Dia 06 acordamos super cedo para passarmos por mais uma fronteira, mas nao foi possivel. Passamos na migração da Guatemala para acertamos nossa saída e a do carro. Tudo certo, seguimos em frente, quando chegamos na entrada para Honduras tivemos complicações com o veículo. Teriamos que pagar aproximadamente U$ 200,00 para regularizarmos sua entrada, sem contar a viagem que teriamos que fazer até Puerto Cotez, com um cidadão junto que estaria carregando uma solicitação para que emitissem a autorização, pois ali não emitiam, por não terem um sistema tecnológico. Não teve outra, voltamos para Guatemala. Fomos em busca da fronteira mais próxima, El Florido. Vimos no mapa que havia uma estrada que cortava o caminho, e por lá mesmo que fomos. Quando chegamos até uma cidade muito pequena, percebemos que por ali estava estranho, mesmo assim falavamos com as pessoas: - El florido esta cerca? Cómo es la carretera?, olhavam para os pneus do carro e diziam: - Con este vai bien! Bom, sabiamos que coisa muito fácil é o que não viria no momento, mas tentamos arriscar, afinal em meia hora estariamos na fronteira. Uma estrada linda, um povoado afastado, onde nem espanhol muitos ali não sabiam falar. É, mais a estrada de chão foi ficando muito mole, nos deu um certo trabalho, e tivemos que voltar. Um atalho que nos rendeu uma baita aventura e mais um dia na Guatemala.

Dia 06/12/06 – Zacapa

Zacapa - 06/12/06

Dia 06 acordamos super cedo para passarmos por mais uma fronteira, mas nao foi possivel. Passamos na migração da Guatemala para acertamos nossa saída e a do carro. Tudo certo, seguimos em frente, quando chegamos na entrada para Honduras tivemos complicações com o veículo. Teriamos que pagar aproximadamente U$ 200,00 para regularizarmos sua entrada, sem contar a viagem que teriamos que fazer até Puerto Cotez, com um cidadão junto que estaria carregando uma solicitação para que emitissem a autorização, pois ali não emitiam, por não terem um sistema tecnológico. Não teve outra, voltamos para Guatemala. Fomos em busca da fronteira mais próxima, El Florido. Vimos no mapa que havia uma estrada que cortava o caminho, e por lá mesmo que fomos. Quando chegamos até uma cidade muito pequena, percebemos que por ali estava estranho, mesmo assim falavamos com as pessoas: - El florido esta cerca? Cómo es la carretera?, olhavam para os pneus do carro e diziam: - Con este vai bien! Bom, sabiamos que coisa muito fácil é o que não viria no momento, mas tentamos arriscar, afinal em meia hora estariamos na fronteira. Uma estrada linda, um povoado afastado, onde nem espanhol muitos ali não sabiam falar. É, mais a estrada de chão foi ficando muito mole, nos deu um certo trabalho, e tivemos que voltar. Um atalho que nos rendeu uma baita aventura e mais um dia na Guatemala.

Dia 05/12/06 – La Finca Paraíso

La Finca Paraiso - 05/12/06

Um dia chuvoso, ao invés de seguirmos viagem resolvemos conhecer o que havia por perto. Fomos até uma fazenda chamada Paraíso, lá existe uma cachoeira a qual resulta da fusão entre um rio de água fria (embaixo) com um rio de água quente (em cima). Um paraíso.

Foto: Encontro entre água quente (cachoeira) e água fria (rio)

Dia 04/12/06 – Ciudad de Guatemala

Ciudad de Guatemala - 04/12/06

Acordamos muito cedo com destino a capital. Uma entrevista marcada com Rosalinda Hernandez, uma mexicana que se dedica a sociedade guatamalteca. Feminista e periodista do Jornal La Cuerda, um Jornal de esquerda formado somente por mulheres. Demoramos muito para achar o endereço, mas mesmo assim conseguimos chegar a tempo. Logo em seguida seguimos viagem. Partimos em direção às maravilhas da Guatemala. Paramos na cidade chamada Rio Dulce, uma cidade formada por marinas e claro um imenso rio. Nos instalamos no meio da floresta e no meio do rio. Depois, um homem veio nos oferecendo passeios de lancha pela região, mas no momento não acessíveis. Nos disse também que fazia coleção de placas e que tinha gostado muito da placa do carro. Pronto. Somente tiramos as placas do carro para evitarmos qualquer inconveniente. E durmimos bem.

Dia 03/12/06 – La Antigua Guatemala

Antigua Guatemala - 03/12/06

Um domingo muito calmo, um tempo estranho, tudo virava pra chuva, mas não. Fomos em um bar que tinha conexão para internet, ficamos lá falando com parentes, arquivando e atualizando materiais. Derepente as paredes, o teto, tudo começam a se mover, todos os turistas que também estavam por lá desesperados, enquanto os nativos, tranquilos. Ficamos muito assustamos, pois foi a primeira vez que participamos de um leve tremor de terra. Senção única.

Dia 01 e 02/12/06 – La Antigua Guatemala

Antigua Guatemala - 01 e 02/12/06

Dias muito corridos, procura de contatos e pesquisas na internet. Conseguimos encontrar Anamaría Cofiño, entrevista marcada para amanhã. Feminista do Jornal La Cuerda, nos pôs a situção atual e rumo que toma a mulher guatemalteca. Ainda na sua casa falamos com Jose Cruz nos explicou como se sucedeu a Revolução Guatemalteca e seus requicios ainda hoje.

Dia 30/11/06 – Ciudad Guatemala

Ciudade de Guatemala - 30/11/06
Fomos no final da tarde do dia 30, entrevistar Yolanda Colom. Contamos um pouco sobre nosso projeto e o porquê de estarmos realizando esta "aventura". Logo seguimos para as perguntas. Yolanda passou mais de 40 minutos contando sua história. Vinda de uma classe média guatemalteca, Yolanda estudou em colégio de freiras, pois eram os que possuiam a melhor estrutura de educação para mulheres. Lá, tem contato com a realidade do seu país, pois realizavam missões aos lugares mais pobres e esquecidos da Guatemala. Sua indignação cresce a cada dia, e afirma que seu dever enquanto cristã não se resumiria a passar um ano ajudando aos pobres, que seu dever é maior. A partir deste ponto sua vida tem uma virada que à leva a percorrer a América Latina e entrar em contato com os exilados em Paris. Começa a ter contato também com o já existente movimento guerrilheiro na Guatemala. Participa da guerrilha, tanto urbana quanto na selva.
Após a derrota do movimento, foge para o México e só regressa em 1996 para assinar os Acordos de Paz com o governo.

Foto: Casa de Yolanda Colon

Dia 29/11/06 – La Antigua Guatemala - Mudança de Estadia

Antigua Guatemala - 29/11/06

Aqui em Antigua encontramos David, um amigo canadense que conhecemos na cidade de Puerto Escondido, no México. Ele nos indicou uma pousada super barata e com estacionamento. Não teve outra, nos mudamos no começo do dia. Na parte da noite conseguimos uma entrevista com um ecologista e cartunista Jose Manuel.

Foto: Antigua Guatemala

Dia 28/11/06 – La Antigua Guatemala - Librería del Pensativo

Antigua Guatemala - 28/11/06

Encontramos nessa livraria a fonte para o que precisávamos. Lá conhecemos mais sobre as resistências que existem na Guatemala, e por nossa sorte um homem da livraria nos indicou a uma boa parte das pessoas que poderiam nos ajudar com esse tema. O dia se resumiu em ligações telefônicas a procura das pessoas.

Dia 27/11/06 – La Antigua Guatemala - Vulcão Pacaya

Vulcão Pacaya - 27/11/06

Logo cedo fomos até a oficina de um artesão, ele nos explicou as crenças, as culturas e as diversidades dos povos indígenas na Guatemala. Junto ao albergue onde nos hospedamos, há uma agência de turismo e lá vimos vários lugares lindo que poderíamos conhecer. O mais viável foi o famoso Vulcan Pacaya. Como uma hor e meia de carro até seu arredor e depois dali, pagamos como que Q25,00 (quetzal) para subirmos, ali conhecemos o guia Carlos, que batizou nosso grupo de Monja Blanca (uma flor típica da região), e ainda nos perguntou se estavamos todos preparados com suas lanternas postas, mas ninguem tinha uma lanterna. Bom do mesmo jeito fomos. Uma hora em meia caminhando de pura subida, um tanto cansativo. Nada igual visto antes, lavas gigantescas de meses no meio do caminho. Caminhávamos pelas lavas que tinham como que 7 meses e em algumas partes conseguiamos sentir o calor. Subimos até muito próximo da boca do vulcão, um calor incalculável e uma vista inesquecível, realmente impressionante. Depois de muitas fotos e um pouco de descanso, tivemos que descer. Agora super escuro, já era como as sete e meia da noite e ninguém da Monja Blanca tinha uma lanterna. Enfim, chegamos todos bem, pegamos a condução e voltamos para Antigua.

Foto: Vulcão Pacaya

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Dia 25 e 26/11/06 – La Antigua Guatemala

Antigua Guatemala - 25 e 26/11/06

Uma das primeiras cidades do Período Colonial da Guatemala. Possui construções de 1541, uma bela cidade, que hoje é muito turistica. Fica 37 km da capital, e então resolvemos nos instalar por mais segurança e fazermos nossos contatos. Dois dias passeando e conhecendo mais sobre a cultura, a histórias dos povos gualtemaltecos.

Foto: Rua Principal de Antigua

Dia 24/11/06 – Lago Atitlán

Lago Atitlán - 24/11/06

Sem um rumo certo fomos procurar, tanta beleza que comporta esse país. Paramos em um lago chamado Atitlán, uma imensidão, para completar sua linda paisagem, dois vulcões de pano de fundo. Resolvemos ficar por lá mesmo para não correr o risco de pegar a estrada pela noite

Foto: Lago Atitlán

Dia 22 e 23/11/06 – Rumo à Guatemala – Quetzaltenango

Quetzaltenango - 22 e 23/11/06
Saímos de San Cristóbal super cedo, chegamos na fronteira com a Guatemala.
Uma loucura, todos querendo fazer troca de dinheiro, pessoas querendo negociar o carro, enfim coisas da fronteira. Lá tivemos que fazer a fomigação no carro e pagar por isso Q 18,00 (quetzal).
Depois fomos regular nossa entrada no país, mas faltou um carimbo de saída do México e tivemos que regressar uns 4 km para acertar isso.
Voltamos e conseguimos nossas entradas.
Pensamos que tudo já estava certo, mas não, ficamos mais um tempo para acertar a documentação do nosso veículo. Pronto depois disso estavamos na Guatemala. Andamos até a cidade Quetzaltenango (mais conhecida por Xela), umas das maiores cidades da Guatemala. Permanecemos por dois dias para nos situarmos no país.
Foto: Centro de Quetzaltenango

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Dia 21 - San Cristóbal de Las Casas - Preparativos para Guatemala

San Cristóbal de Las Casas - 21/11/06

Tivemos que prolongar por mais um dia nossa despedida do México. Um dia muito corrido e frio, fomos atrás dos adesivos de nosso apoio, e após muita procura conseguimos achar. Imprimmos e encapamos nossas credenciais de Imprensa.
Muitas pesquisas sobre Guatemala tivemos que fazer, procurar movimentos, moeda, a situação atual do pais entre outros.
Conseguimos enfim aprontar tudo.
Permanecemos mais uma noite para que bem cedo, pudessemos enfrentar mais uma fronteira.

Foto: Montanhas de San Cristóbal de Las Casas.