Latinautas

Projeto da America para as Americas, uma viagem em busca da identidade, e todas as formas de resistencia e revolucao da sociedade latina

quinta-feira, março 15, 2007

Dia 13/03/07 - Santiago - Capital

Santiago - 13/03/07

Saimos de Antofagasta às 6 horas da manhã, sendo aproximadamente 2000 km de distância até a capital Santiago. Foi uma viagem difícil e desgastante, 15 horas de viagem até chegarmos. Fomos recebidos na casa do Márcio, amigo da família da Ligia, que foi transferido para Santiago por motivos de trabalho. Nos hospedou, serviu uma janta, e fomos dormir tranquilos. Tinhamos uma entrevista para manhã seguinte.

Dia 12/03/07 - Antofagasta - Somente estrada

Antofagasta - 12/03/07

Saimos cedo de Uyuni, e fomos em direção à Chile. Depois de algumas horas chegamos na fronteira e tivemos que retirar todas as mochilas do carro para serem inspecionadas. Não tinhamos nenhuma irregularidade, e fomos liberados pela Aduana. A permissão de entrada também foi tranquila, e voltamos para estrada.
Foram mais horas, e mais horas até atingirmos Antofagasta, a maior cidade em direção a Santiago. Infelizmente Chile é um país com um alto custo de vida, e tivemos que pagar 35 dólares numa hospedagem para duas pessoas. Estavamos acostumados a pagar 10, 8 dólares por casal.

Dia 11/03/07 - Uyuni - Caminhos de Sal

Uyuni - 11/03/07

Chegamos em Uyuni após enfrentarmos um longo dia de viagem. Atolamos o carro duas vezes, sendo a primeira no barro e a segunda ao tentar atravesar um rio. Felizmente nas duas conseguimos desatolar, sendo que na segunda vez necessitamos da ajudas de algumas crianças que estavam por perto.
O salar de Uyuni é conhecido mundialmente por sua imensidão. Um grande mar, raso com pilhas e pilhas de sal.
Ficamos somente este dia, e nos preparamos para atravesar a fronteira com o Chile no dia seguinte

Dia 10/03/07 - Oruro - Pausa na viagem

Oruro - 10/03/07

Ficamos somente um dia em Oruro, cidade conhecida por seu carnaval de rua. Pudemos ver um desfile pequeno, que passou enquanto almoçavamos. Cidade pequena e com poucas coisas para aproveitarmos, caminhamos e descansamos o possível.

sexta-feira, março 09, 2007

Dias 04 a 09/03/07 – La Paz - Entrevistas

La Paz - 04 a 09/03/07

Durante estes 5 dias foram diversas entrevistas realizadas, e muitos contatos. Falamos com a CONAMAQ, uma organização indígena, fomos ao Ministério da Cultura, a Agencia Boliviana de Informações, ao Museo da Coca, enfim falamos com muitas pessoa que pudessem falar sobre o governo do cocaleiro Evo Morales, e também sobre a luta soberana pela legitimação da folha de coca. Tudo foi muito interessante, mas infelizmente é um dos países mais pobres que visitamos, pouca higiene, e lógico acabamos sofrendo na pele, ou melhor, no intestino.

Dia 03/03/07 – Puno – La Paz

Puno a La Paz - 03/03/07

Saímos cedo de Puno em direção a La Paz, uma caravana, dois carros brasileiros, 6 tupiniquins atravesando a fronteira entre Peru e Bolivia. Não tivemos grandes problemas, somente que pagar uma taxa de “ajuda” ao trabalho realizado. Oficiais bolivianos pediram ao Pedro uma ajuda a Santa Protetora, um valor insignificativo. Fingiu que não entendia e fomos embora. Chegamos em La Paz, e logo nos alojamos.

Dias 01 e 02 /03/07 – Puno - Lago Titicaca

Puno - 01 e 02/03/07

Milena e Pedro estavam em Cusco e esperaram a chegada de Thiago e Ligia que sairam de Aguas Calientes às 5:45 da manhã, chegando às 10 horas em Cusco. Na noite anterior Pedro e Milena conheceram dois brasileiros que estavam viajando de carro e iriam nos acompanhar até chegarmos em La Paz, capital da Bolívia. Saímos às 11 horas em direção a Puno, principal cidade peruana ao redor do Lago Titicaca. No dia 02 fomos conhecer o Lago Titicaca e a ilha flutuante de Uros. Ilhas criadas com totora, que começaram a ficar conhecidas mundialmente com a incrementação do turismo na região.

Dia 28/02/07 – Machu Pichu - Enfim no Coraçao da America

Machu Pichu - 28/02/07

Eram 5 horas da manhã e os 4 já estavam de pé. Pedro e Milena conseguiram pegar o primeiro ônibus das 5:30, e Ligia e Thiago foram no ônibus das 5:45. Chegamos em Machu Pichu, e ele estava nos esperando. Poucas pessoas chegam pela manhã, sendo o melhor horário para conhece-lo. Um silêncio ensurdecedor, com lhamas caminhando ainda tranquilamente pelos espaços de todo o parque.Conhecemos tudo o possível. Ligia e Thiago resolveram subir a montanha Wayna Pichu, a famosa montanha que aparece em todos os cartões postais. Neste mesmo dia, Pedro e Milena pegaram um trem em direção a Cusco, onde dormiriam. Ligia e Thiago ficaram uma noite mais em Aguas Calientes, e foram nas Aguas Termais, para descansar depois de um longo dia.

Dia 27/02/07 – Aguas Calientes - Indo pra Machu Pichu

Aguas Calientes - 27/02/07

Milena e Pedro acordaram cedo, e pegaram o trem das 6 horas da manha em Cusco, em direção a Aguas Calientes. Previsão de chegada para as 10 horas, 4 horas de viagem. Ligia e Thiago pegaram um ônibus turístico às 8 horas e foram conhecer o mercado de Pisac e a civilização de Ollantaytambo. Milena e Pedro desistiram de subir Machu Pichu neste mesmo dia pois chovia muito, e além de não poder aproveitar, havia um pouco de perigo. Pela noite Thiago e Ligia chegaram em Aguas Calientes.

Dias 25 e 26/02/07 – Cusco

Cusco - 25 e 26/02/07

Chegamos a Cusco, e conhecemos um pouco da cidade. Já era final de tarde e comemos e fomos dormir. No dia 26 fomos procurar as alternativas para irmos conhecer Machu Pichu. Milena e Pedro compraram passagens de trem direto de Cusco à cidade de Aguas Calientes, enquanto Thiago e Ligia compraram um pacote de uma agência de viagens para conhecer as cidades incas de Ollantaytambo e Pisac antes de ir à Aguas Calientes. Fizemos carteiras de estudante para podermos pagar metade da entrada em Machu Pichu.

Dia 24/02/07 – Puquio - Linhas de Nazca

Puquio - 24/02/07

Seguimos viagem. Passamos pelas Linhas de Nazca, mas não foi possível vê-las, almoçamos na cidade de Nazca e logo seguimos viagem até Puquio, uma cidadela onde poucos falam espanhol.

Dia 23/02/07 – Lima - Comunidade Volcan

Lima - 23/02/07

Comunidade Volcan. Fomos às 3 horas da tarde à Comunidade Volcan, na periferia de Lima. Juntamente a Franz, seguimos viagem para encontrar este pequeno povoamento, que vem sofrendo ameaças de despejo por parte de uma grande empresa de ensino no Peru. Mostraram seus diversos problemas, além de resistirem as agressões seguidas de um imenso colégio. Problemas como falta de água, luz, saneamento básico, pavimentação na rua, formam parte do cotidiano desta população. Se auto organizaram e conseguiram construir ruas para terem acesso a todas as casas, assim como conseguiram ter acesso à luz. Possuem um projeto de organizar uma biblioteca, construir um centro para crianças e um comedor comunitário.Possuem sonhos, e acima de tudo possuem vontade. Fazem tudo com seus esforços, tanto físico como financeiro. Estão esquecidos pelo Estado, e sofrem repressão da corporação educacional, mas seguem fortes. Realizaram uma janta comunitaria, comemos todos juntos, e nos agradeceram por estarmos lá. Foi um dia marcante, nunca esqueceremos aquele povoado.

Dia 22/02/07 – Lima - Autogestao

Lima - 22/02/07

Fomos ate a oficina de Miyagui entrevistá-lo. Ele nos contou uma historia, de que estava participando de um concurso de artes, realizado pela multinacional Telefonica (companhia telefonica espanhola). Ele foi um dos finalistas, e quando teve que apresentar uma das obras finais, se inspirou na fase que a empresa estava passando, a demicao de milhares de funcionarios. Uma obra muito realista e com grande visao. Resultado foi que impediram a continuacao de sua participacao e tentativas de acabar com sua carreira foi o que nao lhe faltaram. Mas com muita persistencia, Miyagui e um grande artista. Logo em seguida fomos juntos ate a casa de cultura independente. La conversamos com as pessoas que fundaram o local, com as pessoas que frequentam e vivem no local. Nos contaram de seus projetos, suas espectativas e a resistencia que fazem para poderem manter o espaco aberto. mais de tarde nos encontramos com Ernesto Cabellos, um documentalista de crítica social de grande peso no país. Nos recepcionou com grande carinho, e nos apresentou seu novo trabalho, que estreiara dia 27 de fevereiro de 2007, logo que soube que nao poderiamos ficar em Lima ate o dia. A história de uma comunidade que sentiu suas vidas ameacadas por uma grande companhia mineradora, e ao final conseguiram atraves de muita resistencia expulsar a mineradora e seus planos de devastacao popular. logo fomos ate uma confeitaria tradicional na cidade para conversarmos mais sobre seus trabalhos, sua vida e sua resistencia.

Dia 21/02/07 – Lima - Direitos Humanos

Lima - 21/02/07

Às onze da manhã fomos até Coordinadora Nacional de Direitos Humanos, la conversamos com Mar Perez, nos explicou sobre o governo de Fujimori e as condutas que resultam ate hoje em demasiadas violações dos direitos humanos. Mar nos indicou Jorge Miyagui, um artista plástico que trabalha coma arte subversiva. Ali mesmo já marcamos a entrevista. Na parte da tarde, tinhamos combinado de nos encontrar com o grupo anarquista Qhispikay para conversarmos. Conhecemos mais uma parte do grupo e eles nos levaram a conhecer mais resistencias nas ruas de Lima. Nos apresentaram a uma casa de cultura independente, e la já pudemos conhecer Miyagui, e também Paulin, uma jovem francesa que morou no Brasil, formada em Ciencias Políticas e estudante de artes. Atualmente mora em Buenos Aires e nos passou a varios grupos de resistencias em diferentes paises.

Dia 20/02/07 – Lima - Movimento Quechua

Lima - 20/02/07

Entrevista com a Organização Quechua. Nos falaram de tais dificuldades que enfrentam para que essa cultura não se extingua. Na parte da tarde fomos até o Mercado Polvo Azules para comprarmos um minidisk, um equipamento que nos ajude com o audio. Às dezoito horas fomos até a casa Casa Mariategui, conversamos com Gustavo Espinoja, ele nos deu uma aula de história. Mariategui foi o introdutor das idéias socialistas no Peru e lutou pela construção do socialismo no país.

Dia 19/02/07 – Lima - Contatos Anarquistas

Lima - 19/02/07

Conversamos com José Balado, ele é um documentalista muito reconhecido. Nos deu muitas orientações de contatos e de equipamentos que ainda necessitamos. Super atencioso nos mostrou o trabalho que faz e se pôs a nossa disposição.Logo mais tarde fomos ao famoso POLVOS AZULES, um grande centro comercial de tudo que você pode imaginar de pirataria. Lá conseguimos nosso material de audio. Por perto às 18:30 nos encontramos com o Grupo Qhispikay Llaqta, um grupo anarquista. Com Franz e Miguel, conversamos muito sobre a situação da America Latina, de Peru, Brasil, eles nos indicaram muitos movimentos que possam nos ajudar, muitos lugares onde podemos fazer tomadas ilustrativas. Voltamos de onibus com Miguel, ele é anarquista foi para França exilado na década de 70 e após 26 anos regressou ao seu país. Nos convidou para tomarmos um café em sua casa conversamos muito e logo voltamos a descansar.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Dia 18/02/07 – Lima - Chegando a Capital

Lima - 18/02/07

Chegamos pela tarde na capital peruana. Uma viagem com uma paisagem linda. Um longo deserto com dunas e dunas de areia e o oceano Pacifico costeando ao nosso lado. Um cenário lindo, mas infelizmente contrastando com uma imensa pobreza. Já temos entrevistas marcadas, e durante a semana conseguremos conversar com pessoas interessantes.

Dias 16 e 17/02/07 – Trujillo - Mais uma pausa

Trujillo - 16 e 17/02/07

Mais uma maratona de viagem. Chegamos em Trujillo, maior cidade em caminho à Lima. Paramos por dois dias e descansamos. Conhecemos o centro, passeamos pela cidade e nos arrumamos para ir à capital. Antes de chegarmos na cidade, paramos em Tucumen para conhecer as pirâmides incas. Valeu a pena.


Foto: pirâmides incas

Dia 15/02.07 – Piura - Mais uma família

Piura - 15/02/07

Dia 15 fomos conhecer Telma, uma senhora amiga da familia da Ligia, que já foi ao Brasil, e sendo de uma familia de mais 5 irmaos, foi a única que não emigrou para nossa terrinha para viver. Preferiu morar na casa onde seus pais moraram e os criaram. Foi muito amavel e nos hospedou, contou um pouco de suas indas e vindas ao Brasil

Foto: Ligia com dona Telma

Dia 14/02/07 – Cuenca – Piura

Piura - 14/02/07

Viajamos, e viajamos, e viajamos. Foram mais de 14 horas de viagem e parecia que nunca chegariamos. Felizmente chegamos bem em Piura, uma das cidades mais antigas do Peru. No meio dessa longa viagem, ainda no lado equatoriano, pela primeira vez em 5 meses, tivemos que trocar o pneu. Que bom que cruzamos a fronteira.

Foto: Estrada nas montanhas

Dia 13/02/07 – Cuenca

Cuenca - 13/02/07

Chegamos cedo em Cuenca, cidade antiga, bonita, mas estavamos apenas de passagem. Era a última cidade grande antes de chegarmos no Peru. Pesquisamos qual seria a melhor fronteira para passarmos, e continuamos....


Foto: Igreja de San Blas

Dia 12/02/07 – Riobamba - Rumo ao Peru

Riobamba - 12/02/07

Saimos de Quito no dia 12, em direção à fronteira com o Peru. Tivemos que parar em Riobamba, dormir e seguir viagem no dia seguinte

Dias 07,08,09,10,11,12/02/07 - Quito - Carnaval

Quito - 07 a 12/02/07

Continuavamos presos em Quito, e finalmente compramos uma camera nova. Refizemos as entrevistas perdidas, e algumas que estavam por fazer. Ajudamos o Edivaldo e a Paola a organizar o Carnaval no bar “Saudade Brasil”, e festamos junto com a comunidade brasileira de Quito. Tentamos também um contato com o presidente Rafael Correa, mas a agenda dele, e tambem a nossa nao permitiu. Seguimos viagem, tentando escapar do Equador, que não trouxe bons ventos.

Dia 30 e 31/01/07 e 01,02,03,04,05,06/02/07- Quito - Longos dias

Quito - 30 e 31/01/07 e dias 01 a 06/02/07

Dia 30 chegamos na capital do Equador, Quito. Procuramos um lugar para nos hospedarmos e o mais barato que encontramos foi de 5 dólares a diaria. Saimos para comer e conhecer o bairro que estavamos. Poucas coisas interessantes. Lembramos de Curitiba pelo fato do transporte coletivo ser igual ao da nossa cidade. No dia 31 entrevistamos dois professores da FLACSO (Faculdad Latinoamericana de Ciencias Sociales), e infelizmente, após sairmos da Faculdade, fomos roubados e nos levaram todo nosso material de filmagem. Dia 31 ligamos para todas as pessoas que tinhamos entrevistado durante nossa viagem. Mandamos email para nossos amigos brasileiros para nos apoiarem enviando um dinheiro para repormos o material perdido. Poucas respostas boas obtivemos neste primeiro dia. Já no dia primeiro, conhecemos Edivaldo, um brasileiro que vive em Quito há 3 anos. Inaugurou a pouco tempo juntamente com sua mulher Paola um restaurante. Percebendo que eramos brasileiros nos convidou para tomar uma cerveja e foi logo preparando uma caipirinha. Nos dias seguintes continuamos correndo atras de dinheiro, capital, bufunfa, sei lá, um sinal que pudessemos continuar o projeto... Algumas coisas apareceram...Não deixamos de conhecer a cidade e alguns pontos turisticos. Conhecemos a Metade do Mundo, linha que divide o Equador em Norte e Sul.

Foto: Metade do Mundo

Dia 28 e 29/01/07 – Otavalo - Mercado de Artesanias

Otavalo - 28 e 29/01/07

Primeira parada no Equador, cidade também pequena e indígena. A cidade é muito conhecida internacionamente pelo mercado de artesania aos sábados. Tivemos que conhecer esse mercado na segunda-feira. Um puco menor mas com lindos trabalhos. Compramos algumas lembranças e seguimos viajem.

Dias 23, 24,25,26 e 27/01/07 – Popayan - Descanso nosso e do carro

Popayan - 23 a 27/01/07

Cidade pequena e histórica, muito bonita, toda de branco. Chegamos e fomos atrás de hospedagem, achamos uma super em conta. Durante a viagem até Popayan o carro começou a demonstrar sinais de cansaso. Quase uma semana em função de arrumarmos o carro.Assistimos muitos filmes, descansamos muito e comemos muito pão de queijo.No final deu tudo certo. Seguimos até a Fronteira.

Dia 22/01/07 – Cali - Parada

Cali - 22/01/07

Uma breve parada sentido a Fronteira. Somente dormimos e no dia seguinte seguimos viagem.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Dia 20 e 21/01/07 – Medelin - Fernando Botero

Medelin - 20 e 21/01/07

Logo quando chegamos na cidade e pedimos ajuda aos policiais de trânsito, eles nos guiaram até a direção que tínhamos. Resolvemos nos instalar. No dia seguinte fomos ao centro da cidade Não pudemos deixar de ver as obras do artista Fernando Botero

Foto: Escultura do Botero em frente ao museu

Dia 19/01/07 - Caucasia - Estradas da Colômbia

Caucasia - 19/01/07

Primeira vez que enfrentávamos a estrada na Colombia. Um tanto demorada, fomos parados pela polícia e pelo exército, milhares de vezes, mas tudo ocorreu bem. Tivemos que dormir em uma cidade chamada Caucasia, muito pequena, mas não tínhamos como seguir viagem a noite.

Dias 15,16,17,18/01/07 - Cartagena - Um pouco da Cidade

Cartagena - 15, 16, 17 18/01/07

Pedro e Thiago foram atrás do carro. Foram até o porto de Cartagena e não conseguiram retirar o veículo, mas no dia 16 voltaram com o próprio. Enquanto isso, Milena e Ligia disfrutavam da linda cidade colonial, e também procuraram um estacionamento. Ficamos na Cidade por mais dois dias e pudemos conhecer um pouco desta cidade maravilhosa. Construções antigas e praias bonitas, tivemos um bom descanso.
Foto: Centro histórico de Cartagena

Dia 10,11,12,13,14/ 01/07 – Cidade do Panama - Ida à Colon

Cidade do Panamá - 10,11,12,13,14/ 01/07

Últimos dias no Panamá. Dia 10, colocamos insulfilme no carro inteiro, como segurança na sua travessia. Dia 11, fomos até Colón, e no final foram os quatro. Queriamos saber qual era a da Zona Franca que havia ali. Tivemos que pagar uma propina para que o segurança nos deixasse entrar. Uma cidade imensa, algumas coisas compensavam comprar, mas a maioria não. Em seguida fomos deixar o carro no porto para que fosse embarcado com destino a Cartadena. Mais algumas horas até acertar todas as documentações e ter a certeza de que ele chegaria na Colombia. Logo, regressamos. Dia 12, Pedro e Milena deixaram o Panamá.Dia 13, um dia dividido, cada dois em países diferentes. Dia 14, Thiago e Ligia, depois de cinco horas e uma baita desorganização da compania aérea conseguiram embarcar, e chegar a Cartagena

Dia 09/01/07 - Cidade do Panamá - Partido dos Trabalhadores

Cidade do Panamá - 09/01/07

Fomos pela manhã na fundação do Partido dos Trabalhadores Panamenhos. Na noite anterior, tinhamos sido convidados por Miguel Antonio para estarmos na inauguração do PTP. Foi interessante para sabermos como se constrói um partido politico, mas poucas coisas que falaram, nós aproveitamos. Infelizmente se fundou mais um partido com todos os vícios dos demais, e isso é triste pois não estamos criando novas formas de organização.
Foto: PT panamenho

Dia 08/01/07 - Cidade do Panamá - Passagens

Cidade do Panamá - 08/01/07

Pela manhã entrevistams Berta, católica e que nos disse como deveria ser a Igreja, suas diretrizes e seu trabalho na sociedade. Pela tarde fomos comprar nossas passagens aéreas para Colômbia, iriamos para Cartagena. Enviariamos o carro em um navio de Colon (cidade portuaria ao norte do Panama) à Cartagena (Cidade colonial ao norte da Colômbia). Pela noite entrevistamos Miguel Antonio Bernal, radialista, e conseguiu nos ensinou o porquê do país estar em condições desumanas, e o pior, sem identidade.

Dia 05, 06, 07/01/07 – Ciudad Panama - Almoço de negócios

Ciudad Panama - 05, 06, 07/01/07

Nestes dias terminamoos os preparativos para viajar para Colômbia. Almoçamos com Alexis Soto que tentaria nos ajudar com a divulgação do nosso projeto e também entraria em contato com a TeleSur da Venezuela, se fossemos para este país. Infelizmente nenhum dos dois aconteceu. Nossa rota seria Colômbia e depois Equador e seguiriamos ao Sul para chegarmos em casa.
Foto: Almoço com Alexis Soto

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Dia 03 e 04/01/07 – Ciudad de Panamá - Entrevistas

Ciudad de Panamá - 03 e 04/01/07

Entrevistamos Alexis Soto, economista, que negociou o Tratado de Livre Comércio entre Panamá e Estados Unidos, e criticou o posicionamento do governo panamenho que não escutou a decisão popular. Fomos também na Fundação Dobbo Yala, que organiza as comunidades indígenas. Entrevistamos a entidade Cáritas, da Igreja Católica, que por muito tempo guiada pela Teologia da Libertação, lutou contra as seguidas ditaduras no Panamá.

Dia 01 e 02/01/07 – Ciudad de Panamá

Ciudad de Panamá - 01 e 02/01/07

Antes de chegar na cidade atravessamos o Canal do Panamá, coisa muito simples, uns 2Km de ponte. Muito parecida com a Hercílio Luz em Florianópolis. Quando chegamos no hostel, encontramos lá os brasileiros que estavam na fronteira da Nicaragua com Costa Rica. Um lugar bem limpo, e cheio de pessoas de todos os cantos.Segundo dia do ano, nos dividimos, Milena e Pedro foram atras da travessia do carro, Ligia e Thiago atrás dos contatos.

Dia 29, 30 e 31/12/06 – Las Lajas - Ano Novo

Las Lajas - 29, 30 e 31/12/06

Muito cedo acordamos e logo fomos ver o que tinha de bom na Zona Franca de Golfito. Ficamos por lá como umas duas horas, mas não tinha coisas muito interessantes para nós, e os preços nada de muito, muito barato. Tomamos um baita café e seguimos viagem. Uma fronteira tranquila, tanto na saída de Costa Rica quanto na entrada do Panamá. Logo na entrada depois de uns 10Km de estrada mal sinalizada, uma guarda nos para. Resultado; mais propina. Indigandos seguimos até um grande centro comercial, queriamos almoçar.Nos informamos das cidades próximas, pois até a capital seria impossível de chegar enquanto dia. Paramos em uma praia chamada Las Lajas. A maioria dos lugares lotados, persistimos em procurar até que conseguimos um lugar para pormos nossas barracas. Lugar fantástico, lindo e muito tranquilo.Dia 30 e 31 praia muito tranquila, mar, sol, descanso e muita água de coco, tirada diretamente por Pedro e Thiago. Ceiamos cedo e muito cansados de um dia de descanso fomos dormir. Até meia-noite super tranquilo, uma musica baixa, fogos. Umas três da manhã começa a chegar tanta gente, tanta gente, cada um com seus carros, seus sons, suas músicas (se é que pode ser considerada música), suas cervejas, tudo ao redor de nossas barracas. Aguentamos até umas seis horas, depois disso, desmontamos acampamentos e seguimos rumo a Cidade do Panamá.

Foto: Sobrevivendo...

Dia 28/12/06 – Golfito

Golfito - 28/12/06

Mais um dia na estrada. Estavamos indo em direção a mais uma fronteira, mas o contra-tempo apareceu. Resolvemos parar em uma cidade chamada Golfito, pois ali devia ter algum lugar para dormir. A estrada de acesso não foi das melhores, demoramos um pouco para chegar, enfim conseguimos. Depois de instalados, buscamos algo para comer, no restaurante havia uma senhora muito querida, conversamos bastante sobre Costa Rica, EUA e so0bre a Zona Franca que havia ali. Não deu outra fomos até lá e fizemos um cartão para poder entrar no outro dia na Zona Franca.

Dia 27/12/06 – San José

San José - 27/12/06

Preparativos do material de Nicaragua e tentativa de contatos na Costa Rica. Mas parecia impossível, semana completamente parada pelas festividades de final de ano.

Dia 26/12/06 – San José

San José - 26/12/06

Cedo nos preparamos para sair. Destino à capital. Pior dia para se chegar a uma capital. Dia 26 de dezembro dia festivo na capital. Uma cavalgada, com mais de 3mil cavalos, muita música, muita festa, muita diversão. Todas as principais vias da cidade estavam fechadas, isso implicou como mais ou menos três horas para encontrarmos um lugar para ficarmos.Encontramos um albergue muito bem estruturado, tudo que precisávamos para nossas pesquisas.

Dia 24 e 25/12/06 – Playa Hermosa

Playa Hermosa -24 e 25/12/06

Sem muitas preocupações com a ceia, fomos passar o dia na praia. Um dia muito bonito, tranquilo e calmo. Ceiamos no Pizza Hut e depois cada um foi ao mercado e comprou de sobremesa aquilo que mais gostava. Feliz Natal.

Dia 23/12/06 – Fronteira - Libéria

Fronteira - Libéria 23/12/06

Saímos de Jinotepe um pouco tarde, eram umas dez horas e já sabiamos o que nos esperava. Tivemos que pagar uma propina de 200,00 Córdobas (mais ou menos 25 reais), para que o guarda não nos segurasse na estrada por muito tempo. Perto da fronteira ficamos parados por algum tempo mais, devido ao tráfego gigantesco que havia.Conseguimos chegar até na migração, mais uma hora na fila, e depois tdo certo para saímos da Nicaragua. Seguimos adiante. Novamente mais uma parada, agora na entrada de Costa Rica. Mais filas, e tudo certo. Antes mesmo de sair da fronteira encontramos com um casal de mochileiros paulistas. A fronteira estava minada de gente, o pior dia do ano para se fazer a travessia. Até parece praga do Gerardo, que queria porque queria que nós passassemos o Natal com eles. Agradecemos por tudo, de todo nosso coração.Chegamos muito tarde, cansados e famintos. Encontramos logo um lugar para nos hospedarmos. Tivemos que retirar dinheiro, e jantarmos. A moeda parecia um absurdo, 1 real, aproximadamente 237,00 Colóns.

Dia 22/12/06 – Natal Solidário

Natal Solidário - 22/12/06

Nos acordamos muito cedo, às quatro da manhã estavamos todos de pé para ajudar Guadalupe e sua organização, no natal de muitas crianças em um povoado muito afastado.A estrada de acesso estava complicada, demoramos um tanto, mas finalmente chegamos. Um dia de brincadeiras, entrega de presentes e almoço para a comunidade.

Dia 21/12/06 – Jinotepe

Jinotepe - 21/12/06

Dia de tentativas de atualizações. A Milena e o Pedro foram junto com o Gerardo a um vulcão. Dia de preparativos para dia 22.

Dia 20/12/06 – Granada

Granada - 20/12/06

Fomos conhecer mais uma das belas cidades turísticas que há em Nicaragua. Uma cidade bem de estilo colonial, muito bonita. Ainda Gerardo nos presentrou com um lindo passeio de barco no imenso Logo Managua. No meio do Lago varias casinhas em pequenas ilhas de banqueiros, empresarios, entre outros. Pela noite fomos jantar no restaurante de um amigo de Gerardo, que também residiu no Brasil. Um hambiente muito animado e uma comida muito gostosa.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Dia 19/12/06 – Massaya

Massaya - 19/12/06

Agora já estavamos nos sentindo em casa, nos acordamos muito tarde, lavamos roupa, tomamos café e Guadalupe nos disse que era aniversário do Gerardo e que iria fazer uma festa surpresa. Logo pensamos que poderiamos fazer docinhos, mas com o tempo que tinhamos era impossivel, Guadalupe conseguiu enrrolar mais um pouco Gerardo, enquanto isso corremos nos preparar para aproximadamente 40 pessoas. Almoçamos com ele e na parte da tarde tinha que ir a Massaya para buscar algumas peças para sua Ferreteria, muito querido nos levou junto para conhecer a cidade. Massaya uma cidade muito bonita com imensos mercados de artesania. Ganhamos muitos presentes do próprio aniversariante e nós fingindo que não sabiamos de nada, pois tinhamos que levá-lo para casa depois das seis horas. Quando voltamos foi aquela surpresa. Todos disseram que gostaram do docinho, ufa.

Dia 18/12/06 – Jinotepe

Jinotepe - 18/12/06

Combinamos com Régis de irmos a uma instituição para conseguirmos alguns filmes sobre a história da Nicaragua e imagens que possam ilustrar nosso trabalho. Vimos a mansão do amigo Daniel Ortega, o antigo quartel de Somoza, e muitos outros lugares de Managua. Antes de irmos, entrevistamos Régis, pois desde de menino esta muito ligado a resistência do povo nicaraguense, e que mais tarde se juntou a Frente Sandinista.
Tivemos que seguir viagem com destino a Jinotepe, uma pequena cidade, de aproximadamente 40 mil habitantes. Ali nos encontrariamos com Gerardo, um nicaraguense, brasileiro, mineiro arretado, morou em Minas Gerais por 20 anos. Gerardo, sua esposa Guadalupe e seu filhinho Fernando abriram as portas de sua casa com muito carinho. A noite fomos todos comer uma comida típica da Nicaragua.

Dia 17/12/06 – Managua

Managua - 17/12/06

Um domingo em família. Passamos o dia com uma família nicaraguense, Régis e Adriana e suas filhas, Gabriela (5) e Antonela (1). Ele e Antonela nicaraguenses, Adriana, colombiana e Gabriela, a filha mais velha, brasileira. Os dois se conheceram no Brasil, em seus mestrados. O dia se resumiu em muita comida, muita bebida e muita festa. Assistimos muito sobre a história da Revolução da Nicaragua, eleições, fraudes e situaçãoa atual.

Dia 16/12/06 – Managua

Managua - 16/12/06

Dia 16/12/06 – Managua

Managua - 16/12/06

Dia 15/12/06 – Managua

Managua - 15/12/06

Entrevista com Ernesto Cardenal, um escritor, escultor, sacerdote. Nos concedeu 6 minutos de seu tempo. Comentou sobre sua vida, sua relacao com a teologia da libertacao e sobre a revolucao na Nicaragua.

Dia 14/12/06 – Managua

Managua - 14/12/06

Entrevista com Sofia Montenegro, Diretora do Centro de Investigação de la Comunicação (CINCO). Comentou sobre o processo eleitoral na Nicaragua.

Dia 13/12/06 – Managua

Managua - 13/12/06

Fomos até a UNAM, conversamos com integrantes do movimento estudantil. Nos contaram várias histórias de resistência, vários fatos e conflitos que estavam presentes. Além de nos situarem sobre o ensino e seus problemas na Nicaragua.

Dia 12/12/06 – Managua

Managua - 12/12/06

Mais uma fronteira, mais uma loucura. Um tumulto em cima do carro, todos queriam algo de qualquer forma. Demos doces, sanduiches e bolachas para alguns porque não tinhamos para todos. Escolhemos um jovem para nos ajudar com a fronteira. A mesma história de sempre, pagamos nossas entredas, a do carro e a propina exigida pelos servidores da fronteira.
Chegar em Managua, outra loucura, nessa cidade é raro rua com nome, casa ou qualquer outra espécie com número. Com a maior paciência tinhamos colecionar informações e decidir para onde iriamos. Depois de muitas voltas, conseguimos. Onde queriamos ir era: Rotonda Larreynada (ninguém sabia onde era, pois é conhecida como a rotatória da Virgem), duas quadras abaixo e duas quadras ao sul. Incrível. Nos instalamos, fomos atras dos nossos contatos e já conseguimos marcar entrevistas e tudo tava dando certo.

Dias 09, 10 e 11/12/06 – Tegucigalpa

Tegucigalpa - 09, 10 e 11/12/06

Chegamos na capital pela noite. Totalmente perdidos com uma meia direção. Tivemos sorte. Paramos em um posto de gasolina e um homem muito simpático nos guiou até nosso destino.
Ficamos na cidade por três noites. Tivemos que ficar ali pois a Milena e o Pedro tinham que tomar as vacinas necessárias para entrar na América do Sul. Conseguimos e no dia seguinte partimos para Nicaragua.

Dia 07 e 08/12/06 – Honduras – Copan Ruinas

Coopan Ruinas - 07 e 08/12/06

Enfim, conseguimos entrar em Honduras, depois de pagarmos e regularizarmos tudo. Ali ficamos sabendo que nao poderiamos ir até a capital, pois as estradas de acesso estavam tomadas por uma manifestação de campesinos reivindicando pólvora para festas de final de ano, pois o governo proibiu apos varios acidentes.
Nos instalamos em uma cidadela muito bonita e super turistica. Copan Ruinas, famosa por ter as pirâmides maias e varias outras construções dessa civilização. Permanecemos por la dois dias, nos comunicando com parentes e fazendo pesquisas sobre as regiões que iriamos visitar. Seguimos viagem após serem liberadas as estradas sentido à capital.

Dia 06/12/06 – Zacapa

Zacapa - 06/12/06

Dia 06 acordamos super cedo para passarmos por mais uma fronteira, mas nao foi possivel. Passamos na migração da Guatemala para acertamos nossa saída e a do carro. Tudo certo, seguimos em frente, quando chegamos na entrada para Honduras tivemos complicações com o veículo. Teriamos que pagar aproximadamente U$ 200,00 para regularizarmos sua entrada, sem contar a viagem que teriamos que fazer até Puerto Cotez, com um cidadão junto que estaria carregando uma solicitação para que emitissem a autorização, pois ali não emitiam, por não terem um sistema tecnológico. Não teve outra, voltamos para Guatemala. Fomos em busca da fronteira mais próxima, El Florido. Vimos no mapa que havia uma estrada que cortava o caminho, e por lá mesmo que fomos. Quando chegamos até uma cidade muito pequena, percebemos que por ali estava estranho, mesmo assim falavamos com as pessoas: - El florido esta cerca? Cómo es la carretera?, olhavam para os pneus do carro e diziam: - Con este vai bien! Bom, sabiamos que coisa muito fácil é o que não viria no momento, mas tentamos arriscar, afinal em meia hora estariamos na fronteira. Uma estrada linda, um povoado afastado, onde nem espanhol muitos ali não sabiam falar. É, mais a estrada de chão foi ficando muito mole, nos deu um certo trabalho, e tivemos que voltar. Um atalho que nos rendeu uma baita aventura e mais um dia na Guatemala.

Dia 06/12/06 – Zacapa

Zacapa - 06/12/06

Dia 06 acordamos super cedo para passarmos por mais uma fronteira, mas nao foi possivel. Passamos na migração da Guatemala para acertamos nossa saída e a do carro. Tudo certo, seguimos em frente, quando chegamos na entrada para Honduras tivemos complicações com o veículo. Teriamos que pagar aproximadamente U$ 200,00 para regularizarmos sua entrada, sem contar a viagem que teriamos que fazer até Puerto Cotez, com um cidadão junto que estaria carregando uma solicitação para que emitissem a autorização, pois ali não emitiam, por não terem um sistema tecnológico. Não teve outra, voltamos para Guatemala. Fomos em busca da fronteira mais próxima, El Florido. Vimos no mapa que havia uma estrada que cortava o caminho, e por lá mesmo que fomos. Quando chegamos até uma cidade muito pequena, percebemos que por ali estava estranho, mesmo assim falavamos com as pessoas: - El florido esta cerca? Cómo es la carretera?, olhavam para os pneus do carro e diziam: - Con este vai bien! Bom, sabiamos que coisa muito fácil é o que não viria no momento, mas tentamos arriscar, afinal em meia hora estariamos na fronteira. Uma estrada linda, um povoado afastado, onde nem espanhol muitos ali não sabiam falar. É, mais a estrada de chão foi ficando muito mole, nos deu um certo trabalho, e tivemos que voltar. Um atalho que nos rendeu uma baita aventura e mais um dia na Guatemala.

Dia 05/12/06 – La Finca Paraíso

La Finca Paraiso - 05/12/06

Um dia chuvoso, ao invés de seguirmos viagem resolvemos conhecer o que havia por perto. Fomos até uma fazenda chamada Paraíso, lá existe uma cachoeira a qual resulta da fusão entre um rio de água fria (embaixo) com um rio de água quente (em cima). Um paraíso.

Foto: Encontro entre água quente (cachoeira) e água fria (rio)

Dia 04/12/06 – Ciudad de Guatemala

Ciudad de Guatemala - 04/12/06

Acordamos muito cedo com destino a capital. Uma entrevista marcada com Rosalinda Hernandez, uma mexicana que se dedica a sociedade guatamalteca. Feminista e periodista do Jornal La Cuerda, um Jornal de esquerda formado somente por mulheres. Demoramos muito para achar o endereço, mas mesmo assim conseguimos chegar a tempo. Logo em seguida seguimos viagem. Partimos em direção às maravilhas da Guatemala. Paramos na cidade chamada Rio Dulce, uma cidade formada por marinas e claro um imenso rio. Nos instalamos no meio da floresta e no meio do rio. Depois, um homem veio nos oferecendo passeios de lancha pela região, mas no momento não acessíveis. Nos disse também que fazia coleção de placas e que tinha gostado muito da placa do carro. Pronto. Somente tiramos as placas do carro para evitarmos qualquer inconveniente. E durmimos bem.

Dia 03/12/06 – La Antigua Guatemala

Antigua Guatemala - 03/12/06

Um domingo muito calmo, um tempo estranho, tudo virava pra chuva, mas não. Fomos em um bar que tinha conexão para internet, ficamos lá falando com parentes, arquivando e atualizando materiais. Derepente as paredes, o teto, tudo começam a se mover, todos os turistas que também estavam por lá desesperados, enquanto os nativos, tranquilos. Ficamos muito assustamos, pois foi a primeira vez que participamos de um leve tremor de terra. Senção única.

Dia 01 e 02/12/06 – La Antigua Guatemala

Antigua Guatemala - 01 e 02/12/06

Dias muito corridos, procura de contatos e pesquisas na internet. Conseguimos encontrar Anamaría Cofiño, entrevista marcada para amanhã. Feminista do Jornal La Cuerda, nos pôs a situção atual e rumo que toma a mulher guatemalteca. Ainda na sua casa falamos com Jose Cruz nos explicou como se sucedeu a Revolução Guatemalteca e seus requicios ainda hoje.

Dia 30/11/06 – Ciudad Guatemala

Ciudade de Guatemala - 30/11/06
Fomos no final da tarde do dia 30, entrevistar Yolanda Colom. Contamos um pouco sobre nosso projeto e o porquê de estarmos realizando esta "aventura". Logo seguimos para as perguntas. Yolanda passou mais de 40 minutos contando sua história. Vinda de uma classe média guatemalteca, Yolanda estudou em colégio de freiras, pois eram os que possuiam a melhor estrutura de educação para mulheres. Lá, tem contato com a realidade do seu país, pois realizavam missões aos lugares mais pobres e esquecidos da Guatemala. Sua indignação cresce a cada dia, e afirma que seu dever enquanto cristã não se resumiria a passar um ano ajudando aos pobres, que seu dever é maior. A partir deste ponto sua vida tem uma virada que à leva a percorrer a América Latina e entrar em contato com os exilados em Paris. Começa a ter contato também com o já existente movimento guerrilheiro na Guatemala. Participa da guerrilha, tanto urbana quanto na selva.
Após a derrota do movimento, foge para o México e só regressa em 1996 para assinar os Acordos de Paz com o governo.

Foto: Casa de Yolanda Colon

Dia 29/11/06 – La Antigua Guatemala - Mudança de Estadia

Antigua Guatemala - 29/11/06

Aqui em Antigua encontramos David, um amigo canadense que conhecemos na cidade de Puerto Escondido, no México. Ele nos indicou uma pousada super barata e com estacionamento. Não teve outra, nos mudamos no começo do dia. Na parte da noite conseguimos uma entrevista com um ecologista e cartunista Jose Manuel.

Foto: Antigua Guatemala

Dia 28/11/06 – La Antigua Guatemala - Librería del Pensativo

Antigua Guatemala - 28/11/06

Encontramos nessa livraria a fonte para o que precisávamos. Lá conhecemos mais sobre as resistências que existem na Guatemala, e por nossa sorte um homem da livraria nos indicou a uma boa parte das pessoas que poderiam nos ajudar com esse tema. O dia se resumiu em ligações telefônicas a procura das pessoas.

Dia 27/11/06 – La Antigua Guatemala - Vulcão Pacaya

Vulcão Pacaya - 27/11/06

Logo cedo fomos até a oficina de um artesão, ele nos explicou as crenças, as culturas e as diversidades dos povos indígenas na Guatemala. Junto ao albergue onde nos hospedamos, há uma agência de turismo e lá vimos vários lugares lindo que poderíamos conhecer. O mais viável foi o famoso Vulcan Pacaya. Como uma hor e meia de carro até seu arredor e depois dali, pagamos como que Q25,00 (quetzal) para subirmos, ali conhecemos o guia Carlos, que batizou nosso grupo de Monja Blanca (uma flor típica da região), e ainda nos perguntou se estavamos todos preparados com suas lanternas postas, mas ninguem tinha uma lanterna. Bom do mesmo jeito fomos. Uma hora em meia caminhando de pura subida, um tanto cansativo. Nada igual visto antes, lavas gigantescas de meses no meio do caminho. Caminhávamos pelas lavas que tinham como que 7 meses e em algumas partes conseguiamos sentir o calor. Subimos até muito próximo da boca do vulcão, um calor incalculável e uma vista inesquecível, realmente impressionante. Depois de muitas fotos e um pouco de descanso, tivemos que descer. Agora super escuro, já era como as sete e meia da noite e ninguém da Monja Blanca tinha uma lanterna. Enfim, chegamos todos bem, pegamos a condução e voltamos para Antigua.

Foto: Vulcão Pacaya

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Dia 25 e 26/11/06 – La Antigua Guatemala

Antigua Guatemala - 25 e 26/11/06

Uma das primeiras cidades do Período Colonial da Guatemala. Possui construções de 1541, uma bela cidade, que hoje é muito turistica. Fica 37 km da capital, e então resolvemos nos instalar por mais segurança e fazermos nossos contatos. Dois dias passeando e conhecendo mais sobre a cultura, a histórias dos povos gualtemaltecos.

Foto: Rua Principal de Antigua

Dia 24/11/06 – Lago Atitlán

Lago Atitlán - 24/11/06

Sem um rumo certo fomos procurar, tanta beleza que comporta esse país. Paramos em um lago chamado Atitlán, uma imensidão, para completar sua linda paisagem, dois vulcões de pano de fundo. Resolvemos ficar por lá mesmo para não correr o risco de pegar a estrada pela noite

Foto: Lago Atitlán

Dia 22 e 23/11/06 – Rumo à Guatemala – Quetzaltenango

Quetzaltenango - 22 e 23/11/06
Saímos de San Cristóbal super cedo, chegamos na fronteira com a Guatemala.
Uma loucura, todos querendo fazer troca de dinheiro, pessoas querendo negociar o carro, enfim coisas da fronteira. Lá tivemos que fazer a fomigação no carro e pagar por isso Q 18,00 (quetzal).
Depois fomos regular nossa entrada no país, mas faltou um carimbo de saída do México e tivemos que regressar uns 4 km para acertar isso.
Voltamos e conseguimos nossas entradas.
Pensamos que tudo já estava certo, mas não, ficamos mais um tempo para acertar a documentação do nosso veículo. Pronto depois disso estavamos na Guatemala. Andamos até a cidade Quetzaltenango (mais conhecida por Xela), umas das maiores cidades da Guatemala. Permanecemos por dois dias para nos situarmos no país.
Foto: Centro de Quetzaltenango